Boêmio, engraçado e triste. Esses são treis adjetivos que acompanharam a vida de Adoniran Barbosa. Conhecido nacionalmente como pai do samba-paulista ou pelo seu grande sucesso, Trem das Onze. Com uma vida agitada, o compositor foi recusado várias vezes para ser cantor, radioalista e ator, para ele suas grandes paixôes.
Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalha duro, casa-se duas vezes e frequenta, como boêmio, a noite. Nas idas e vindas de sua carreira tem de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras é pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável. O veículo que encanta multidões, que faz de várias pessoas ídolos é também cruel como a vida; passado o sucesso que, para muitos, é apenas nominal, o ostracismo e a ausência de amparo legal levam cantores, compositores e atores a uma situação de impensável penúria.
O sambista, marcou a música brasileira, em seus setenta e dois anos de idade,vários discos lançados com composiçoes próprias, filmes interpretados e uma vida inesquecivel. Adoniran Barbosa, o grande mestre do samba-paulista,da linguagem popular e de ser inspirado em Noel Rosa, pela música Filosofia.
O mundo me condena E ninguém tem pena Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber Se eu vou morrer de sede Ou se vou morrer de fome
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